Paulo Paim

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Predefinição:Info/Político Paulo Renato Paim (Caxias do Sul, 15 de março de 1950) é um sindicalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente, exerce o cargo de Senador da República no Senado Federal do Brasil.

Biografia

Paulo Paim nasceu na cidade de Caxias do Sul, RS, um dos dez filhos do casal Ignácio Alves Paim e Itália Ventura da Silva Paim.

De família sem recursos, começou a trabalhar com 8 anos de idade. Aos 12 anos conquistou uma vaga no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, onde fazia o curso técnico durante o dia, ao mesmo tempo em que fazia o ginásio no Ginásio Alberto Pasqualini, onde foi presidente do grêmio estudantil.[1][2]

Carreira política

Sindicalista

Após formar-se metalúrgico pelo Senai trabalhou na Metalúrgica Abramo Eberle e Forjasul. Em 1981 tornou-se presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas. Entre 1983 a 1986 galgou os cargos de secretário-geral e vice-presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Deputado Federal

Em 1985 filiou-se ao PT e no ano seguinte foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul, sendo deputado constituinte. Foi vice-líder do partido entre 1989 e 1991. Foi reeleito deputado sucessivamente em 1990, 1994 e 1998. Entre 1993 e 1994 presidiu a Comissão de Trabalho, Administração Serviço Público da Câmara dos Deputados. Também provocou polêmica em 2001 quando, ao protestar contra projeto que alterava a CLT, rasgou um exemplar da Constituição Federal, e posteriormente o documento que pedia a cassação de seu mandato por este ato.[3]

Senador

Nas eleições de 2002 disputou o cargo de senador, sendo eleito após uma disputa bastante acirrada pela segunda vaga contra a colega de chapa Emília Fernandes.[4] Participou na mesa diretora do Senado como primeiro vice-presidente no biênio 2003/2005 e entre 2007/2009 foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.

Nas eleições no Rio Grande do Sul em 2010 disputou a reeleição ao Senado, sendo o mais votado com 33,83% dos votos válidos.[5]

Foi o autor do projeto de lei, apresentado em 1997 quando ainda era deputado federal, que criou o Estatuto do idoso.[6] Também de sua autoria mas ainda em discussão no Congresso Nacional, são os projetos de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial e o fim do fator previdenciário.[7]

É o co-autor do projeto original da lei brasileira de inclusão de 2015, que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência, entrando em vigência em março de 2016.[8]

Paim ganhou a categoria Defesa do Consumidor do prêmio Congresso em Foco.[9]

Em outubro de 2017 votou a contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves mostrando-se favorável a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[10][11]

Em 2018, foi reeleito ao cargo com 1.875.245 votos.[12] Com isso, Paim foi o único senador das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste a ser reeleito.[13]

Salário mínimo

Notabilizou-se nacionalmente pela defesa da adoção de salário mínimo de cem dólares quando era deputado.[14] Em 2011, o governo federal estava disposto a aumentar o salário mínimo para 545,00 reais, enquanto o senador Paim defendia 560,00 reais.[15]


Ligações externas

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